Aprofir

O Brasil deve atingir a marca de 10 milhões de hectares irrigados em 2025, após encerrar 2024 com cerca de 9,5 milhões de hectares utilizando algum tipo de irrigação. O avanço envolve diferentes modalidades, como irrigação de salvação em canaviais, sistemas de inundação, pivôs centrais e tecnologias de gotejamento e aspersão, e representa um novo ciclo de amadurecimento do setor agrícola, segundo dados da Abimaq (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e da Agência Nacional de Águas (ANA).

Em Mato Grosso, a Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes (Aprofir) avalia que o crescimento da irrigação demonstra o protagonismo do estado na produção sustentável e no uso racional dos recursos hídricos.

O presidente da entidade, Hugo Garcia, afirma que a irrigação tem papel decisivo para manter a regularidade da produção e reduzir riscos diante das variações climáticas. “A irrigação é sinônimo de segurança para o produtor e de estabilidade para a economia. Quando o clima é incerto, é a irrigação que garante produtividade e sustentabilidade no campo”, disse Garcia.

Segundo ele, Mato Grosso tem potencial para ampliar sua área irrigada de forma planejada e responsável, contribuindo para o desenvolvimento regional e nacional. “Nosso objetivo é mostrar que é possível crescer com equilíbrio, utilizando tecnologia e respeitando o meio ambiente. A irrigação é uma aliada da produção sustentável”, completou o presidente da Aprofir.

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